SÚPLICA
Muito pouco, quase nada é o que quero
Já estou louco de viver na solidão
Meu desejo é um amor ou uma paixão
Por um beijo, me entrego, sou sincero,
Já não sei, por mais quanto tempo espero!
Onde errei? De mim tenha compaixão,
Se preciso, vou à Marte, à Plutão
Por teu riso, até enfrento o mais severo
Dos invernos, e os verões dos mais quentes
Que o inferno, pois por ti faço de um tudo
Venha à mim, não sejas tão mal comigo
Quero sim este teu corp desnudo,
Nos teus braços quero fazer meu abrigo
Eu preciso desse seu amor urgente!