Selado

Deparei-me com o teu lacre,

Mas não sei como ele se abre,

Sinto na boca um gosto acre.

Sofre meu pobre couer sacré.

E eu não sei como decifrar,

Esse olhar que me fez cifrar

A minha maneira de recitar

Aquilo que eu quis te citar.

Tu ages como uma esfinge,

Mas sei que somente finge

Para manter esse teu olhar.

Isso faz minha paixão coalhar

E vai fazendo eu me ajoelhar

Pois teu lacre só me restringe.

Le Roy
Enviado por Le Roy em 05/05/2012
Código do texto: T3651667
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