Ad arbitrium
Ao nefasto ser num determinado dia
Cuidado espectro a aflição se perpetua,
Num lúgubre lembrete o mal continua
Na perpétua cova triste e tão sombria.
O anjo negro que é o rei da fantasia
Disparou uma estranha arma vil e crua
Recitando uma palavra que se insinua
Aos quatro cantos numa melancolia.
Numa infernal dor em torpe aflição
O amaldiçoado ouve a voz tão clara,
Terrível ignota e escura má sorte.
Mas o mal vai infectando o coração,
E a treva vai cobrindo a feição rara
Nesta marcha medonha para a Morte.
Herr Doktor