Almas dilaceradas

Almas Dilaceradas

Auta de Sousa

Quando em dores,na Terra inda vivia

caminhando em aspérrimas estradas,

via presas do pranto e da agonia

almas feridas e dilaceradas.

Escutava a miséria que gemia

dentro da noite das ânsias torturadas,

treva espessa da senda tão sombria

das criaturas desesperançadas.

E eu,que era irmã dos grandes sofredores,

sofria,crendo que tais amargores

encontrariam termos desejados.

E confiada na crença que tivera,

cheguei à luz da eterna primavera

onde há paz para os pobres desgraçados.

Auta de Sousa/Chico Xavier

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Chaplin
Enviado por Chaplin em 31/01/2007
Código do texto: T364849