Você, um plágio
Você tem vestígios de magia
Encantos de muitas Marias
Você é um verso em aberto
Musa de mil poetas incertos
Semeia e cultiva meu querer
Cativa e dá a volta como pena
Quando intempestiva é serena
E me tem quando me quer ter
Cárcere ou meu suave refúgio
É argumento, meu subterfúgio
Algemas que prendem ao Éter
Simbiose, que também me quer
Algema sim, sem ser um grilhão
Um inocente plágio da perfeição