Você, um plágio

Você tem vestígios de magia

Encantos de muitas Marias

Você é um verso em aberto

Musa de mil poetas incertos

Semeia e cultiva meu querer

Cativa e dá a volta como pena

Quando intempestiva é serena

E me tem quando me quer ter

Cárcere ou meu suave refúgio

É argumento, meu subterfúgio

Algemas que prendem ao Éter

Simbiose, que também me quer

Algema sim, sem ser um grilhão

Um inocente plágio da perfeição

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 03/05/2012
Reeditado em 03/05/2012
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