Outono
Um caminho restrito. Insatisfeito
De pecados, de amor e desejo...
Vejo nessa estrada o ardor d’um beijo,
Vejo em desalinho um sol desfeito.
E a noite, se banha em meu peito
Numa existência de conflito e de ensejo.
E o calor que sinto, e a luz que vejo,
De nada me completa o amor-perfeito.
Tempo complexo de paixão e verdade,
Donde fostes? Deixaste a saudade...
Não sei do quê! Nem da qual eu amo!
Vem outro tempo, e vem outra estrada...
E eu vejo o sol no queimar do nada;
E me vejo ao vento d’um novo outono.
(Poeta Dolandmay)
Um caminho restrito. Insatisfeito
De pecados, de amor e desejo...
Vejo nessa estrada o ardor d’um beijo,
Vejo em desalinho um sol desfeito.
E a noite, se banha em meu peito
Numa existência de conflito e de ensejo.
E o calor que sinto, e a luz que vejo,
De nada me completa o amor-perfeito.
Tempo complexo de paixão e verdade,
Donde fostes? Deixaste a saudade...
Não sei do quê! Nem da qual eu amo!
Vem outro tempo, e vem outra estrada...
E eu vejo o sol no queimar do nada;
E me vejo ao vento d’um novo outono.
(Poeta Dolandmay)