Voltar ao recanto!

Não obsto as mãos do trabalho

Porquanto há tempos reclusas

Registro aqui minhas escusas

Em devaneio que agora entalho

Por singelo soneto que busco

O quebrar dessa vil letargia

Recobrando o afã e a magia

À dormência que ora é fusco

Letrar-se por nova aventura

E infundir-me ao criar partitura

Por ensejos de imaginação

Escriba que sou em cultura

E permitir-me lacerar a sutura

Aos lampejos da inspiração

Danilo Rodrigues de Castro
Enviado por Danilo Rodrigues de Castro em 02/05/2012
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