Voltar ao recanto!
Não obsto as mãos do trabalho
Porquanto há tempos reclusas
Registro aqui minhas escusas
Em devaneio que agora entalho
Por singelo soneto que busco
O quebrar dessa vil letargia
Recobrando o afã e a magia
À dormência que ora é fusco
Letrar-se por nova aventura
E infundir-me ao criar partitura
Por ensejos de imaginação
Escriba que sou em cultura
E permitir-me lacerar a sutura
Aos lampejos da inspiração