Mentiras (Soneto do "eu" irreal)

Mentiras são tramas da realidade

Desvirtuações de minha mocidade

Palco onde enceno peças eternas

Onde deito copo e álcool em casernas

São as aflições de minha felicidade

Um certo "Q" demoniacal de genialidade

Formas exata que acho tuas pernas

Brado sincero, troglodita das cavernas

Meu lado mais pobre e mais exuberante

Forma de ser verdade a lágrima errante

Tramas de momentos sonhados, mentiras

Ilusões de um poeta tolo delirante

De um gozo fingido do amor que expiras

Tuas maquinarias, minhas pedras que atiras.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 02/05/2012
Reeditado em 02/05/2012
Código do texto: T3645152
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