Mentiras (Soneto do "eu" irreal)
Mentiras são tramas da realidade
Desvirtuações de minha mocidade
Palco onde enceno peças eternas
Onde deito copo e álcool em casernas
São as aflições de minha felicidade
Um certo "Q" demoniacal de genialidade
Formas exata que acho tuas pernas
Brado sincero, troglodita das cavernas
Meu lado mais pobre e mais exuberante
Forma de ser verdade a lágrima errante
Tramas de momentos sonhados, mentiras
Ilusões de um poeta tolo delirante
De um gozo fingido do amor que expiras
Tuas maquinarias, minhas pedras que atiras.
Lord Brainron