O soneto triste

Dói-me, sem coração... O que me odeia tanto!?

Que prega a minha mão, eis o açude que chora...

Pelo sangue, sem vida... Do que não me adora!

Quem não adora tudo, sem jovem encanto.

Sou o menino gênio, eis-me a morte do pranto!

Com os meus olhares vesgos, em que o sangue mora

Pelo Holocausto, e a morte maldosa sem hora;

Do ser a namorá-lo, em Lácio do acalanto.

O acalanto da vaga, esse Supremo amor...

Quero amar! Ó meu peito!... Quero amar os povos!

Deus fez-me toda a cura, pelo bom senhor!

Meu criador da Terra, entre o mundo perfeito

Salve o meu coração, em carinhos bem novos

Doe-me todo o peito pelo enleio, em leito.

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) - 30/04/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 30/04/2012
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