EXPRESSO Nº UM
Quanto tempo ainda existe, desconheço
Sob o gesso do agora, o meu momento
Muito longe sei ter sido o meu começo
Longe ainda, o meu desejo em desalento.
Oxalá, espaço eu tenha e muita vida
Para ver nascer o sol e a semente
Que lancei sobre o caminho decidida
Sem pensar num tragédia que me ausente.
O agora, tão somente, me permito
Neste grito o meu clamor visa o prazer
Em dar passo em direção do que eu quiser.
Nada mais ganhe o afeto que admito
Corre livre, não se curva ao meu arder
Mas tentei, como tentei, dar-lhe colher...