COISINHA VERDE? - PARTE II

Primeiramente, louro, não lhe chamei de feio

Nem tão pouco eu falei a respeito do seu lar

Chamei sim você de velho sem algum receio

Pois é uma verdade que é dita só de lhe olhar.

Que você está caduco também eu afirmei

Visto que a sua dona Dionéa já me falou

O fato de você ser um rapagão jamais direi

E que você tem energia pra gastar, piorou.

Nada foi dito para lhe magoar. Não tenho

E nunca tive tal intenção. Logo mantenho

O que disse sem tirar uma vírgula se quer

Tudo que disse foi a mais pura verdade.

Quanto a você, lourinho, vir me ameaçar,

É caso polícial. Farei um B.O., pode deixar.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 30/04/2012
Código do texto: T3641000