COISINHA VERDE? - PARTE II
Primeiramente, louro, não lhe chamei de feio
Nem tão pouco eu falei a respeito do seu lar
Chamei sim você de velho sem algum receio
Pois é uma verdade que é dita só de lhe olhar.
Que você está caduco também eu afirmei
Visto que a sua dona Dionéa já me falou
O fato de você ser um rapagão jamais direi
E que você tem energia pra gastar, piorou.
Nada foi dito para lhe magoar. Não tenho
E nunca tive tal intenção. Logo mantenho
O que disse sem tirar uma vírgula se quer
Tudo que disse foi a mais pura verdade.
Quanto a você, lourinho, vir me ameaçar,
É caso polícial. Farei um B.O., pode deixar.
O FILHO DA POETISA