O soneto de amor (Soneto III)

III

Amei-te, porque sabes ter o amado;

esse arrebol, para que lamba os lábios

nos teus desejos sensuais e sábios,

toca os meus beijos no prazer picado.

Meu amor, és meu corpo do pecado

esse poema que me sente tanto,

amo-te tanto, pelo doce encanto

ias falá-lo docemente ao lado...

Amo-te, sem ser prosador vital

sim o mancebo da paixão carnal;

quero-te, pela carne amante e louca.

Em que se lembra, meu amor, sem choro!

Para tocar os corações do soro...

Sinto-te, implora a sedução da boca.

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) - 29/04/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 29/04/2012
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