MATIZ DO AMOR

MATIZ DO AMOR

Morreram cedo meus genes do silêncio,

E calar minh’alma, precisando de ajuda,

Aumentou as dores, e o fato perturba,

Os dons mediúnicos vindos de milênios.

Tendo que reprimir, o que devia ampliar,

Sofria de medo que alguém descobrisse.

A quem ver tanto, é de grande chatice,

Falar de futilidade pra não se denunciar.

Abrem-se as mentes, os riscos morrem.

Agora posso falar sem medo de ser feliz,

Embora lamente, pelo muito que não fiz.

Quero agradecer os anjos que socorrem,

Pessoas como eu, que salvo por um triz,

Ajudam os irmãos e são do amor,a matiz.