COISINHA VERDE?

Dona Dionéa, é com muito custo

Que eu estou agora recuperado,

Pois levei um tremendo susto

Com o seu presente dado.

Até eu agora ainda ajusto

Meu interior desequilibrado.

Era um pássaro bem robusto

Que me fora por você enviado.

Coisinha verde? Que nada!

Um papagaio verde, velho,

Caduco, puro destrambelho.

Minha alma está descansada

Pois papagaio não come inseto

Já que fruta é seu prato predileto.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 29/04/2012
Código do texto: T3639173