O cântaro

Enchi o cântaro da alma sedenta
Pela sede em que me expus na vida
Entre sequela da vida embrutecida
Ao ermo numa busca lenta mergulhei

Os passos que dei e o que assisti
Mostrou-me do quanto tudo muda
Circo onde o ensaio se transmuda
Em cada tempo o ser servo e rei

E de repente assisti muitos enredos
Vi o quanto era inutil os meus medos
Assim a vida envelhecia e meditei...

Vi por fim fora a linha sem contexto
No livro da vida aprendi seus textos
Mostrando nesta vida o que agora sei.