A Virgem e os Poetas
Ela era o sol, as estrelas, ela era a lua!
Tão linda, meu Deus! Simplesmente
Uma virgem edenizada. E nua, —
Ela me era qual uma prenda eloquente.
E, os Poetas, a rogavam doidamente:
“Dá-nos, oh, Senhor, e a perpetua
Na tua fragrância divina, e dependente,
Por todos os séculos a nos côngrua!”
E eu somente a olhava... Tão desejosa!
Filha dos alfobres, que linda rosa, —
A mais bela entre as belas de todo plano!
E eu a roguei a Deus: “À alma humana,
Dá-me, oh, Senhor, como profana! —
E Ele deu-me a virgem, o meu engano!”
(Poeta Dolandmay)
Ela era o sol, as estrelas, ela era a lua!
Tão linda, meu Deus! Simplesmente
Uma virgem edenizada. E nua, —
Ela me era qual uma prenda eloquente.
E, os Poetas, a rogavam doidamente:
“Dá-nos, oh, Senhor, e a perpetua
Na tua fragrância divina, e dependente,
Por todos os séculos a nos côngrua!”
E eu somente a olhava... Tão desejosa!
Filha dos alfobres, que linda rosa, —
A mais bela entre as belas de todo plano!
E eu a roguei a Deus: “À alma humana,
Dá-me, oh, Senhor, como profana! —
E Ele deu-me a virgem, o meu engano!”
(Poeta Dolandmay)