Noite sem fim
Na balada da alma inquieta, alarmada!...
Sondei a paz, de tão almejado alcance!...
Procurei por ti, na calada da noite sombria!...
...teu bem-amado semblante!...
Na taberna do alvoroçado conflito!...
O estremecimento se faz bendito!...
E a paz dessa alquimia se perde,
no instante da caminhada vazia!...
No estiro dessa impetuosa sentença,
andejo e marcho sozinho, pelos meandros
do caminho da escuridade infinita!...
Pra ti rabisco estes versos, com
cor-de-rosa e carmim, bem sei que inicia
a jornada, de mais uma noite sem fim!...
(Airton Ventania)