À DERIVA
Meu pensamento navega
Frio, por belos horizontes
Esculpe na vida revolto mar
Fica á deriva, não sabe como voltar
Ao longe avisto um farol
Que clareia o meu viver
Vagando triste de saudades
Sem rumo e nenhuma vontade
Na caravela dos bravios sentidos
Ruminados pelo canto do insólito amor
Passageiro do vento que tece o coração
Revira na sombra das águas a mágoa da ilusão
Nesta intrépida agonia seu olhar encontra a lua
E ancora de vez na doce e tenra sedução
25/04/2012.
poesia registrada