À DERIVA

Meu pensamento navega

Frio, por belos horizontes

Esculpe na vida revolto mar

Fica á deriva, não sabe como voltar

Ao longe avisto um farol

Que clareia o meu viver

Vagando triste de saudades

Sem rumo e nenhuma vontade

Na caravela dos bravios sentidos

Ruminados pelo canto do insólito amor

Passageiro do vento que tece o coração

Revira na sombra das águas a mágoa da ilusão

Nesta intrépida agonia seu olhar encontra a lua

E ancora de vez na doce e tenra sedução

25/04/2012.

poesia registrada

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 26/04/2012
Código do texto: T3634810
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