Mil vidas pra esse amor
Há de ser pouco uma vida pra que eu possa te amar.
Pois, não são bastantes esses anos que te preciso...
Que esse amor já não se cabe em nenhum lugar.
Talvez, quem sabe, há de caber no infinito.
É tão “seu” o meu “eu” que se transforma...
É tão sagrado que me prosto de joelho nesse chão.
Que seu olhar deságua em mim noites formosas...
Que se ilumina ante o cerne do coração.
Ah, amor meu que me completa e me definha,
Não sou eu quem te fez e faz tamanha ousadia...
Oh, Deus! Concedei-me mil anos enfim.
Hei de precisar de mil vidas e mil histórias,
Pra suprir o desejo que do peito aflora...
Pois, esse amor já não se cabe mais em mim.