O soneto de amor
I
Amor és meu, porque te quero o amor;
te amo, por isso és um amor em mim
te amo, essa chave sem cinismo, assim
Esse tesouro, porque vive a dor!
Meu coração, já vens o meu palor!
Fechou-te o peito no meu fundo, e o fim;
te amo, esse som do coração, clarim!
O coração és meu, o doce ardor.
Te quero tanto olhar, o doce olhar
para que sinta o meu lirismo, em vaga...
Na maior carne do lirismo andar.
Sem choro, amor, esse licor ardente
eu te amo, a carne deleitosa em plaga
te quero, pelo coração fulgente.
Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) - 26/04/2012