Das incertezas

Não sei se me ama como eu te amo,

Se pensa nas palavras que vai dizer,

Tão pouco o que pretende fazer.

Não sei se me chama como eu te chamo.

Não sei se clama meu nome a Deus como eu clamo,

Nas noites inseguras de morta lua para benzer

O céu infortunado de luz a jazer.

Não sei se me reclama como eu te reclamo.

Não sei de suas fraquezas

Do seu coração aflito,

Parece ter uma morta natureza

De alma que emite grito.

Não dirimi minhas incertezas

Se me ama por que esse amor não é dito?

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 26/04/2012
Código do texto: T3633957
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