Um desvencilhar previsível
Como lembrar o começo
De vida escrita ao avesso
Como viver como antes
O marionete no barbante
Lembrar de mente turvada
Se antes não houve nada
Se viu no elo a fragilidade
Não se lamente da saudade
Posso eu querer as cirandas
Que cantavam nossas bandas
Cobrar as juras das cartas
Que a coragem não descarta
Tento trazer para esse instante
O que só eu vivi muito antes