Um desvencilhar previsível

Como lembrar o começo

De vida escrita ao avesso

Como viver como antes

O marionete no barbante

Lembrar de mente turvada

Se antes não houve nada

Se viu no elo a fragilidade

Não se lamente da saudade

Posso eu querer as cirandas

Que cantavam nossas bandas

Cobrar as juras das cartas

Que a coragem não descarta

Tento trazer para esse instante

O que só eu vivi muito antes

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 26/04/2012
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