MIGALHAS
Acostumas-te em ter-me sempre à mão
Nas horas nublas e também na diversão!
Acostumas-te em ter-me sempre por perto
Envolvida, sempre a espera de teu quinhão!
Acostumas-te a ter de mim até a essência
Deste meu eu que eu nem sabia existir!
Acostumas-te a ter-me inteira ao seu lado
A esperar por tua presença no porvir!
E agora, cansei destas migalhas
Que aos poucos me fazia alimentar!
Deixo-te livre, buscarei o meu lugar!
Não mais farei parte desta ilusão
Que d’antes fora para mim muito importante!
Descobrirei o meu valor, minha porção!
Acostumas-te em ter-me sempre à mão
Nas horas nublas e também na diversão!
Acostumas-te em ter-me sempre por perto
Envolvida, sempre a espera de teu quinhão!
Acostumas-te a ter de mim até a essência
Deste meu eu que eu nem sabia existir!
Acostumas-te a ter-me inteira ao seu lado
A esperar por tua presença no porvir!
E agora, cansei destas migalhas
Que aos poucos me fazia alimentar!
Deixo-te livre, buscarei o meu lugar!
Não mais farei parte desta ilusão
Que d’antes fora para mim muito importante!
Descobrirei o meu valor, minha porção!