Da eterna espera

O esperado dia não vem

Para trazer à vida, a alegria

Exterminar a saudade da poesia,

Escrita nas frases sobre o que meu coração tem.

Geladas são as horas que retém

O seu esperado retorno,

Impedindo que eu veja seu contorno

E o toque das mãos que me fazem bem.

Essa eterna espera ,não acaba

Deixa-me ansiosa e aflita,

Redemoinho do tempo que para e não desaba.

Meu solitário coração de saudade palpita,

Chora lagrimas viscosas de beterraba

Ai, ponteiros do tempo, não te traz de volta, apenas a dor da espera, agita.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 23/04/2012
Reeditado em 23/04/2012
Código do texto: T3628383
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