Ausência

Há quanto tempo não te vejo

Quantas palavras calam no meu peito

E de chorar meu peito enfraquece

Pelas dores que tu não pressentes.

Oh, amarga desilusão sentida!

Num bem que se esvai tão somente

Pela falta de amor e de vida

Na eterna solidão dolente!

Caminho por entre a dúvida

Pela amarguras sombrias

Com a alma de dor tangida.

Oh!meu corpo inteiro geme

A cruel, tão desumana...

Ilusão, na minha mente!

Marlene Couto
Enviado por Marlene Couto em 23/04/2012
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