Lá fora nem é noite nem é dia em lampejos,
Estou vulnerável ao teu veneno e sobejos,
Torpor e tristura se revelam em demasia...
Numa tela em rubro e negro que aluía!
Sou levada cambaleante em quietude
Onde sofreres se misturam amiúde...
C'm o coração rejeitado pelo mundo...
Esmagada por um ermo profundo!
Entrego-me letárgica sem perfume...
A lua cheia prateada sob esfume...
Presa num arrebol de vidro, infindo!
Impoluta num desamor imundo...
Nos bordéis lilases dos esfaimados;
Dum viver, insigne, prostituido!