História de Outono
Nadir A. D’Onofrio

A mesma história se repete
Quando se faz presente o outono
No chão, há sempre um tapete
Meu ser... a sensação de abandono
 
Não há o que me aquiete
Sinto meu coração, sem o dono
Estaria ele, em seu gabinete?
Nesta angustia me aprisiono!
 
Nas mesmas ruas do parque
Bancos que nunca, contigo sentei
Nem recebi o beijo... que me sufoque
 
Nos muitos sonhos que acalentei
Onde tua imagem, em destaque
O toque das suas mãos... experimentei...
 
22?04/2012
*16:53
Serra Negra/ SP
 
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