Fim de caso (2)
Se agora escarras berros no meu rosto
razão de meu penar, de fartos prantos,
por conta dessas iras, desencantos,
que a mim me causam tanta dor, desgosto,
cansada estou também e, por suposto,
nos favos desse fel, e que são tantos
- outrora mel de flores de heliantos –
o fim de nosso amor está exposto.
Se o enfado agora habita o nosso leito
e o mundo, junto a mim, ficou estreito,
de ti a minha vida está deserta.
Não quero mais ouvir sequer um berro,
o nosso antigo amor, sem dó, enterro,
e a porta, meu amado, está aberta.
Brasília, 22 de Abril de 2012.
Seivas d'alma, pg.23
Se agora escarras berros no meu rosto
razão de meu penar, de fartos prantos,
por conta dessas iras, desencantos,
que a mim me causam tanta dor, desgosto,
cansada estou também e, por suposto,
nos favos desse fel, e que são tantos
- outrora mel de flores de heliantos –
o fim de nosso amor está exposto.
Se o enfado agora habita o nosso leito
e o mundo, junto a mim, ficou estreito,
de ti a minha vida está deserta.
Não quero mais ouvir sequer um berro,
o nosso antigo amor, sem dó, enterro,
e a porta, meu amado, está aberta.
Brasília, 22 de Abril de 2012.
Seivas d'alma, pg.23