Sem tu
Sem rumo busco as regiões das calotas polares,
Correspondente do meu coração de frio ártico,
Pois sem tua presença o principado da maldade,
Torna-me arauto caído dos dizeres não ditos...
A amargura me inflama o partido peito,
A chama me leva para quem sabe os trópicos,
Mas de mãos atadas não sei ao certo,
Se consigo paz com nó funéreo, nostálgico.
Se vais, que jazes em leito bem distante,
Deixes-me nautar por outras águas,
Que não as minhas lágrimas de lamentação.
E vou à procura novamente do Amor,
Que às vezes em sua maioria e antes de tudo,
Arde a boca e frustra a mente, antes do seu sabor!