Braços trancados

Não ofereço braços meus

Se para mim não servem

Nem para ajuda, nem para adeus

Servirá a quem?

Palavra leve proferida

É plúmbea ao ouvido

Caos cria vida

Sossego sumido

Nada se faz para entender

Tudo se faz para acusar

Assim nasce tal lazer

Vida páginas brancas

Escuridão par

Às chaves das trancas.

Vinicius de Oliveira
Enviado por Vinicius de Oliveira em 21/04/2012
Código do texto: T3625493
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