Braços trancados
Não ofereço braços meus
Se para mim não servem
Nem para ajuda, nem para adeus
Servirá a quem?
Palavra leve proferida
É plúmbea ao ouvido
Caos cria vida
Sossego sumido
Nada se faz para entender
Tudo se faz para acusar
Assim nasce tal lazer
Vida páginas brancas
Escuridão par
Às chaves das trancas.