Prisioneiro da Esperança
Vem ! Me reaquece neste dia frio
E devolve a luz pro meu olhar tristonho
Realimentando outra vez meus sonhos
Que depois da chuva... não é sempre o estio ?
Vem ! E arquiteta em mim novas quimeras !
...Não me deixes assim arrefecer
Serás posseira de todo o meu ser...
Que depois do inverno... não é primavera ?
Faze florir os meus campos desertos !
E assim rir, meu coraçao, do incerto...
Esperança... enlaça-me por inteiro !
Estreita-me, em teus braços por favor !
Esconde-me no teu seio, do pavor...
Mantêm-me à sempre, teu prisioneiro !