MINHA SOROCABA
Nuvens que deslizam, como fiapos de algodão,
Refletindo como almofadas, no lago cristalino;
Lépidas andorinhas, em algazarra, fazem verão,
Brincando de pega-pega, como fazem os meninos.
Nuvens de asas chegam pra compor bela festa,
Bando de pássaros chegam para o seu descanso;
Pousam como painas nos galhos, e pequena réstia
De sol, brilha nas límpidas águas do lago manso.
Bela paisagem que cerca a minha caminhada...
E minh’alma, a compor, dá uma espreguiçada,
Entre versos de saudade e de adeus para as mágoas.
Eis o cair da tarde, na minha querida Sorocaba,
Que acolheu como filho, o filho de Porangaba,
E o inspira nas tardes, no belo Parque das Águas.