DESTRUIÇÃO IMPUNE

DESTRUIÇÃO IMPUNE

Silêncio paira, fiel andando,

Olhando a paisagem parada,

O sino toca então quebrando,

Momento de longa pensada.

Barulho de patas afiadas,

Cavalos parados na entrada,

Carroças com flores molhadas,

Oração na igreja queimada.

Vândalos encéfalos quando,

Mesmo com o órgão latejante,

Acendem fósforos riscando.

Riso escárnio estampa a cara,

Sem dono, sem procedência,

Ferida não fecha, não sara.

Infelizmente a impunidade está em todos os lugares,

na roça, na cidade...

Zastra
Enviado por Zastra em 21/04/2012
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