DESTRUIÇÃO IMPUNE
DESTRUIÇÃO IMPUNE
Silêncio paira, fiel andando,
Olhando a paisagem parada,
O sino toca então quebrando,
Momento de longa pensada.
Barulho de patas afiadas,
Cavalos parados na entrada,
Carroças com flores molhadas,
Oração na igreja queimada.
Vândalos encéfalos quando,
Mesmo com o órgão latejante,
Acendem fósforos riscando.
Riso escárnio estampa a cara,
Sem dono, sem procedência,
Ferida não fecha, não sara.
Infelizmente a impunidade está em todos os lugares,
na roça, na cidade...