há uma hora ...

em que uma pequenina morte vem até mim,

raízes que crescem na estrada da memória ,

fixa um ponto distante, mesmo não estando afim.

O corpo, como pedra mergulha na história...

e inteira, se atira completamente no mar,

o buraco do peso abre nas ondas a âncora,

a concha, a alga invisível que o segura no ar.

Não sei se estou no lugar da lucidez, da loucura.

Nesses momentos de pura distração...

nesse não exterior de mim, perguntam;

Como vai a tua emoção, coração ?

Não sei responder, porque perguntam?

Gosto de boiar nos versos a sair pela boca

nas palavras que me atormentam ...

20/04/2012

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 21/04/2012
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