Quem há?

Quem há de sentir na vida,

solidão, paz e alegria,

deixar bem longe e perdidas,

as angústias e dores sentidas?

Ter o amor e a ilusão

pelas noites e dias presentes,

sentir no corpo a paixão

de alguém, tão de repente...

Quem há de sentir esperanças

na desilusão infinda?

E na alma, presente ainda?

Serei eu ou você, não sei?

Nós?... por que alguém?...

Somente um, não. Ninguém!

Marlene Couto
Enviado por Marlene Couto em 21/04/2012
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