Quem há?
Quem há de sentir na vida,
solidão, paz e alegria,
deixar bem longe e perdidas,
as angústias e dores sentidas?
Ter o amor e a ilusão
pelas noites e dias presentes,
sentir no corpo a paixão
de alguém, tão de repente...
Quem há de sentir esperanças
na desilusão infinda?
E na alma, presente ainda?
Serei eu ou você, não sei?
Nós?... por que alguém?...
Somente um, não. Ninguém!