TRISTEZA
Não vejo mais sentido no que eu faço...
Cruel percalço que insiste em mim jazer
Sombra e melancolia exaurem meu ser
Vestem-me o manto triste do fracasso...
Acabrunhado... assim, pulsa confuso
Meu coração... qual um terreno baldio,
De amor desnudo e padecendo ao frio...
Jaz desolado num escuro abstruso...
Eu quiz sorrir, mas rolam em meu rosto
Decepção em lágrimas... e com desgosto
Sinto que a vida põe-me o dedo em riste...
E cabisbaixo, perco todo o meu afã...
Ai, como espero que o sol brilhe amanhã
Me entorpecendo nesta noite triste !
®Apr12