Sob a Aurora...
Quando o sol vem em suas vestes de majestade,
com seus raios dourados, a aurora se entrega;
fica em suas mãos, em seus braços, enlevada!
Inebriada pelo encanto dos seus raios, só felicidade...
Desse momento mágico, surgi o dia; claridade!
o orvalho da noite já são pérolas.
As flores desabrocham; pássaros a cantarolar;
e a aurora ao sol sucumbe-se, em cumplicidade...
No nascimento de mais um dia, belo, inefável!
É onde te encontro, e em minhas mãos, diz estar...
Eu sol (ensolarada) a te beijar com alacridade,
A procurar em ti teus segredos, teus medos, e açoitar;
jogá-los à noite, e quando a aurora se fizer vivacidade,
teus segredos, teus medos, serão só entrega: infindável!
Edna Maria Pessoa
NATAL-RN, sexta-feira, 20 de abril de 2012