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Doe em mim o teu desprezo...
Acumulas veneno que represo,
Ao farfalhar os meus bardos,
Sem nenhuma culpa ou bordejos!
Sou agredida ardilmente pela fúria...
Ao esparzir e plasmar tanta penúria,
Convivendo c'm o inimigo em charruas,
Acasalados nos becos e nas ruas!
Sofro dum mal sem remédio...
Habilmente mortificada por assédio;
Nas escolhas e termo deste inferno!
Do versar pores e pares que hiberno...
Petrificada por graus de crueldade,
Ao exalar o fel desta mediocridade!