Flores que adormecem

Aí, desta terra gelada,

Sem flores,

Sem cores,

Pelo sol descuidada.

Aí, da grama ressecada,

Perde o verde ligeiro

Dura, Parece espinheiro

Eternizando a estação desgraçada.

Aí, da frieza do ar,

Das flores que adormecem

Do rio nevado na cama a estacionar,

Mas nas terras longínquas nem todas as vidas perecem

A frieza esta a cultivar,

Tulipas que deixam os campos risonhos porque florescem.

* Inspirado em um trecho do soneto "Triste" de Cruz & souza

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 19/04/2012
Código do texto: T3621231
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.