Flores que adormecem
Aí, desta terra gelada,
Sem flores,
Sem cores,
Pelo sol descuidada.
Aí, da grama ressecada,
Perde o verde ligeiro
Dura, Parece espinheiro
Eternizando a estação desgraçada.
Aí, da frieza do ar,
Das flores que adormecem
Do rio nevado na cama a estacionar,
Mas nas terras longínquas nem todas as vidas perecem
A frieza esta a cultivar,
Tulipas que deixam os campos risonhos porque florescem.
* Inspirado em um trecho do soneto "Triste" de Cruz & souza