FRUTOS DO AMOR

A vida que tece entrançados urdumes,

destinos sinistros, desvios infames,

também resplandece em metálicos lumes

a força de enlaces, amores, ligames...

O braço do amor irmanou nossos flumes

no mesmo percurso e mesclou os durames

de nossa existência, curando os ardumes

do meu isolado equilíbrio em arames.

Que em torno de nós, a nobreza se extreme,

conceda, no curso do flume, seu leme,

nos livre do espúrio caminho, seus crimes...

Mas... Pena! Se vai! Todo amor se consome!

Por dentro do ser, desintegra seu nome.

Então, preservemos seus frutos sublimes!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 19/04/2012
Código do texto: T3620836
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