Porque me cala a poesia II
Sombras de um passado distante
Anulam medo que sangra na alma
Sábias no seu silêncio- um instante
habitam na fronteira que me acalma
Versos impressos nas sensações cálidas
Invasoras desejadas na ilusão latente
Impregnam mentes ansiosas e pálidas
Refletem o milagre de coração valente
Cala-me a poesia no seu frescor de agora
Iluminando olhar perdido em busca de algo
Traz consigo ilimitada paixão que devora
Decifra enigma desses momentos insanos
Revela sua face,no auge do desejo voraz
Aos poucos esvaem-se célebres enganos