...MARIA, MARIA!!!
ÀS FAXINEIRAS DESTE PAÍS....
Olhando aquela onda que se espraia,
Trazendo tanta espuma borbulhante,
Por baixo de um céu tão radiante,
Maria vê o mar e roda a saia!...
Esquece sua vida angustiante,
Sequer por um segundo em viva gaia,
Liberta, se confunde com a praia,
E ri com um sorriso abundante...
Nem lembra a labuta, faxineira,
E canta qual um’ ave tão brejeira,
Sonhando com a paz tão confortante...
Que seja amanhã segunda feira!
Que sinta pelo corpo a quebradeira!
Maria já não é como era antes!...
Aarão Filho
São Luís-Ma, 17 de Abril de 2012