OH! NOITES INSANAS
Oh! Noite tumular, desfias o silêncio sepulcral
Trazes os lampejos das tardes febris
E os beijos de amores perdidos em profundo abissal
Recordas o sonho e o riso pueril.
Oh! Noite de ventos e uivos arrepiantes
Assustas Belerofonte – e quimera ruge
E cospe a lua e as estrelas minguantes
Tristes astros dos quais o brilho foge.
Oh! Noite de lamentos e enganos
Torturas os corpos senis em triste auge
Adormeças emborcada em teus negros panos.
Oh! Noite de velas e tormentos,
Vais, silencia os teus sinistros cantos
E sintas a dor do poeta em seus lamentos.
Oh! Noite tumular, desfias o silêncio sepulcral
Trazes os lampejos das tardes febris
E os beijos de amores perdidos em profundo abissal
Recordas o sonho e o riso pueril.
Oh! Noite de ventos e uivos arrepiantes
Assustas Belerofonte – e quimera ruge
E cospe a lua e as estrelas minguantes
Tristes astros dos quais o brilho foge.
Oh! Noite de lamentos e enganos
Torturas os corpos senis em triste auge
Adormeças emborcada em teus negros panos.
Oh! Noite de velas e tormentos,
Vais, silencia os teus sinistros cantos
E sintas a dor do poeta em seus lamentos.