OH! NOITES INSANAS

Oh! Noite tumular, desfias o silêncio sepulcral
Trazes os lampejos das tardes febris
E os beijos de amores perdidos em profundo abissal
Recordas o sonho e o riso pueril.

Oh! Noite de ventos e uivos arrepiantes
Assustas Belerofonte – e quimera ruge
E cospe a lua e as estrelas minguantes
Tristes astros dos quais o brilho foge.

Oh! Noite de lamentos e enganos
Torturas os corpos senis em triste auge
Adormeças emborcada em teus negros panos.

Oh! Noite de velas e tormentos,
Vais, silencia os teus sinistros cantos
E sintas a dor do poeta em seus lamentos.
Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 17/04/2012
Reeditado em 23/03/2019
Código do texto: T3618362
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