SONETO EM BOLERO
Abraçados... E à penumbra do ambiente
- Dançando em bolero... Enternecidos -
Nossos corpos tocavam-se pervertidos
E ao clamor das carícias mais ardentes
Beijavamo-nos... E despudoradamente
- Em afagos e toques mais atrevidos -
Balbuciávamos, de ouvido para ouvido,
Os desejos e vontades mais crescentes
Éramos, em toda orgia... Enamorados
Ao glamour das carícias... Apaixonados
Entregues aos prazeres mais profanos
E que, carinhosamente, nos excedíamos
Aos desejos de gozo que perseguíamos
E ao bolero que tantas vezes dançamos!