RETRATO DO PASSADO.
soneto- 108.
Sou do passado o retrato, da alegria a saudade,
Da força sou a clemência, do canto a melancolia,
Sou o pingar da biqueira, o arrepiar da noite fria,
Da juventude o desejo, dos sonhos a realidade.
Sou o desejo contido, do coração sonhador,
Os acordes da vitória, do combatente guerreiro,
Sou da vida a experiência, do sábio aventureiro,
Do tempo sou as pegadas, que deixa o conquistador.
Sou das dores a memória, que o coração faz pulsar,
O encanto da serpente, quando se impõe a atacar,
Sou o semblante marcante, do oposto de destreza.
Sou o badalar do relógio, que não espera ninguém,
A sombra de forte esmero, na vida em vai e vem,
Sou tudo que nunca fui com o símbolo da certeza.
Cosme B Araujo.
17/04/2012.
soneto- 108.
Sou do passado o retrato, da alegria a saudade,
Da força sou a clemência, do canto a melancolia,
Sou o pingar da biqueira, o arrepiar da noite fria,
Da juventude o desejo, dos sonhos a realidade.
Sou o desejo contido, do coração sonhador,
Os acordes da vitória, do combatente guerreiro,
Sou da vida a experiência, do sábio aventureiro,
Do tempo sou as pegadas, que deixa o conquistador.
Sou das dores a memória, que o coração faz pulsar,
O encanto da serpente, quando se impõe a atacar,
Sou o semblante marcante, do oposto de destreza.
Sou o badalar do relógio, que não espera ninguém,
A sombra de forte esmero, na vida em vai e vem,
Sou tudo que nunca fui com o símbolo da certeza.
Cosme B Araujo.
17/04/2012.