LXVII – Profundo amanhecer...

Profundo amanhecer de altivo aspecto

Daquela onipotente fresta nasce

E tudo se alvoroça e faz-se inquieto

É o fogo fortemente que se esparze

Nos cobre impetuoso e circunspecto

O sol pela janela sem impasse

Explode no colchão já não secreto

De um mundo de paixões descobre o enlace

Põe luz nos movimentos que almas têm

Prodígio que faz doce a humanidade

Lambendo-lhe as carnes sem desdém

Submete cada mente e a intimidade

E à sombra de seu manto nos mantém

Com força renovada de verdade

(MEG)

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 16/04/2012
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