LXVII – Profundo amanhecer...
Profundo amanhecer de altivo aspecto
Daquela onipotente fresta nasce
E tudo se alvoroça e faz-se inquieto
É o fogo fortemente que se esparze
Nos cobre impetuoso e circunspecto
O sol pela janela sem impasse
Explode no colchão já não secreto
De um mundo de paixões descobre o enlace
Põe luz nos movimentos que almas têm
Prodígio que faz doce a humanidade
Lambendo-lhe as carnes sem desdém
Submete cada mente e a intimidade
E à sombra de seu manto nos mantém
Com força renovada de verdade
(MEG)