CARÊNCIA
 
Esta carência que dói e me maltrata
Essa angústia atroz da ausência tua
É de uma dor cruel e que desata
O nó da realidade. E se insinua,
 
Pelo meu corpo, minha alma e emoção.
Faz-me sentir um lobo à luz da lua
Uivando solitário. E abrindo o coração
Exponho ao mundo a minha alma nua!
 
Nem sei se sentes minha falta, meu amor
Nem imagino se te dói essa carência
Nem mesmo sei se para ti morri...
 
Por isso vou disfarçando o dissabor
De imaginar a tua auto-suficiência
De viveres sem mim, que só por ti vivi!
15/04/2012