DESABAFO EM DEFESA DE BRAGANÇA
DESABAFO EM DEFESA DE BRAGANÇA
É muito triste ver agonizando ali na praça
O imponente palacete da prefeitura
E o Mâncio, ali ao lado, em igual desventura,
Desmoronando agride a alma de quem passa...
Sim, pobre Bragança onde a Casa da Cultura
Em ruínas, sucumbe na mesma desgraça,
É um macabro espetáculo que ultrapassa
Os limites da razão e beira a loucura...
Não é possível, oh! meu Deus, que tal desatino
Não incomode o nobre povo bragantino
Nem seu Prefeito e as demais autoridades.
É, pois, imprescindível a adoção de ações
Que evitem o fim desses nobres casarões
Ou, em breve, como a estação, serão saudades...
Wanderil Santos