ENGANOSO É O CORAÇÃO.
soneto- 106.
Não sou quem achei que era, nem faço o que eu quero,
Meus passos são em vacilo de temores embebidos,
Os lindos cabelos negros, já se acham embranquecidos,
Já se me adiantam os dias em imêmores mistério.
Meus fortes braços, já quase inertes e dementes,
E as mãos hábeis corajosas tremem ante a decisão,
Esmera-se extremo esforço a firmam-se no bastão,
Olhos altivos espertos, já não são tão convincentes,
A clara e aveludada voz das noitadas de serestas,
Já quase inaudível, no pouco som que lhe resta,
Retalham-se muitos fatos de uma história real.
E o combatente imponderado de um falaz coração,
Já um tanto extenuado não mais agüenta emoção,
Em compasso apenas mantêm o frágil corpo afinal.
Cosme B Araujo.
15/04/2012.
soneto- 106.
Não sou quem achei que era, nem faço o que eu quero,
Meus passos são em vacilo de temores embebidos,
Os lindos cabelos negros, já se acham embranquecidos,
Já se me adiantam os dias em imêmores mistério.
Meus fortes braços, já quase inertes e dementes,
E as mãos hábeis corajosas tremem ante a decisão,
Esmera-se extremo esforço a firmam-se no bastão,
Olhos altivos espertos, já não são tão convincentes,
A clara e aveludada voz das noitadas de serestas,
Já quase inaudível, no pouco som que lhe resta,
Retalham-se muitos fatos de uma história real.
E o combatente imponderado de um falaz coração,
Já um tanto extenuado não mais agüenta emoção,
Em compasso apenas mantêm o frágil corpo afinal.
Cosme B Araujo.
15/04/2012.