ENTREGANDO-SE

Dizem que os olhos são os espelhos da alma.

Por crer fielmente nesse provérbio popular

É que a convido com muita atenção e calma

Para ver bem o que minha alma vive a clamar.

Não é suficiente? Sem problema! Há outro jeito!

Faça o que vou lhe pedir, sem maldade, por favor.

Venha serena e encoste seu ouvido em meu peito

E ouvirá meu coração me pedindo o seu nobre amor.

Se ainda assim você não decodificar a mensagem

Serei explícito, apesar da minha falta de traquejo.

Aproximarei meus lábios dos seus e lhe darei um beijo.

Se os seus lábios não abraçarem os meus, insistir é bobagem...

Recolherei do meu coração despedaçado caquinho por caquinho

Cedendo-o a dor e a solidão, Vou seguir por esse fúnebre caminho.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 14/04/2012
Código do texto: T3613028